
Com todo esse calor, um sorvete caseiro vai bem né?
O primeiro sorvete foi servido na China, há 4 000 anos, quando uma sobremesa à base de leite e arroz foi congelada na neve. Rapidamente a delícia ganhou prestígio, mas apenas entre a nobreza, que podia dispor de leite, que era um produto escasso e caro.
No século 14, quando famoso explorador veneziano Marco Polo voltou de sua viagem ao Oriente, ele trouxe para a Itália uma receita para fazer sorvetes que era muito parecida com a atual.
A primeira sorveteria brasileira foi aberta em 1835, quando um navio norte-americano aportou no Rio de Janeiro com 270 toneladas de gelo. Dois comerciantes compraram o carregamento e passaram a vender sorvetes de frutas. Na época, não havia como conservar o sorvete gelado, por isso ele tinha que ser consumido logo após o preparo. As sorveterias anunciavam a hora certa de tomá-lo.
Evoluindo a passos curtos, essa guloseima passou a ser distribuída em escala industrial no País em 1941, quando a U.S. Harkson do Brasil foi fundada no Rio de Janeiro, nos galpões alugados da falida fábrica de sorvetes Gato Preto. O seu primeiro produto lançado, já com o selo Kibon, foi o Eski-bon. *
Hoje há uma infinidade de marcas de sorvetes, inclusive vegano e e sem glúten.
Mas é um pouco inviável comprar um sorvete vegano de qualidade. Além de muito caros, acabam por não serem nada saudáveis com todas as adições que a indústria faz. É tanto emulsificante, acidulante, corante, saborizante… Nossa! Até cansa!
Antigamente eu fazia os meus sorvetes usando só a batedeira. Era um processo lento e trabalhoso, mas o sorvete ficava muito bom.
Esse ano comprei uma sorveteira. Não é dos modelos mais tecnológicos, mas garante mais praticidade no preparo. O sorvete fica muito bom e é bem rápido de se fazer.
Não corro o risco de esquecer o preparo no freezer e deixar endurecer antes de ficar cremoso, como acontecia usando a batedeira.
Por enquanto fiz de chocolate e esse de morango. O de morango agradou bastante, porque ficou parecendo aquele da marca famosa Haagen-Dazs. Sabe? Ele tem um sabor azedinho de iogurte de morango.
Sim, usei iogurte no preparo. E a minha geléia caseira de morangos! A massa do sorvete ficou com pedacinhos de morango, contidos na geléia. Ficou muito leve e muito gostoso!
Se você não tem sorveteira, faça assim: Coloque a mistura na tigela da batedeira. leve ao congelador. Quando estiver quase congelado, retire e bata até desmanchar. Volte ao congelador e repita o processo mais duas vezes. Adicione a geléia e misture bem. Coloque no recipiente para sorvete e deixe congelar de vez. Antes de servir, retire do congelador um pouco antes.
Virou um dos meus favoritos!
Você vai precisar de :
- 250g de morangos, lavados e picados
- 500ml de iogurte vegano (pode ser de coco)
- 200ml de creme de leite vegano (eu usei de amêndoas da NOT MILK)
- 200g de açúcar de confeiteiro ( dissolve melhor)
- 200g de geléia de morango ( veja aqui como fazer a sua: https://alergiazero.blog/2024/01/03/geleia-de-morango-caseira/ )
Modo de preparo:
- Siga as orientações da sua sorveteira.
- Bata os morangos, o iogurte, o creme de leite e o açúcar no mixer ou liquidificador.
- Coloque a mistura na tigela congelada da sorveteira e ligue.
- Quando estiver quase no ponto, junte a geléia e deixe batendo mais um pouco.
- Quando estiver no ponto de sorvete, coloque num conteiner e leve ao congelador para firmar bem.
- Retire do congelador alguns minutos antes de servir.
Se você gosta de ler e quiser conhecer mais sobre a história do sorvete, siga o link abaixo.
* https://laticiniosholandes.com.br/conheca-as-teorias-sobre-a-origem-do-sorvete/
