Leite condensado de aveia

Sabe quando dá aquela vontade de brigadeiro? Você corre pra cozinha, abre uma lata de leite condensado, mistura chocolate em pó, cozinha por alguns minutos e come ainda quente na panela? Prazeres simples que não tem preço!

Mas pra quem é alérgico, esse doce simples e descomplicado vira um desejo frustrado.

Nada substitui com perfeição um ingrediente original. Mas é possível criar sabores incríveis a partir de outros ingredientes, e ainda pode ficar saudável e funcional.

Só quem não pode mesmo ingerir proteina do leite, porque é alérgico ou vegano, sabe dizer a alegria que é comer um brigadeiro vegano bem feito!

Existem várias receitas veganas de brigadeiro… Desde brigadeiro de arroz, até de biomassa de banana verde. É preciso experimentar antes de julgar… mas eu não gostei desse último . Dá pra chamar de doce de biomassa, mas não de brigadeiro. Brigadeiro tem que ser feito com leite condensado, ainda que seja leite condensado vegetal.

Recentemente, uma empresa lider no mercado, lançou um leite condensado de origem vegetal, feito a base de arroz. Já era hora né moça?

Eu não testei a novidade, mas já li depoimentos de quem testou. Quem fez brigadeiro disse que não dá pra enrolar, só no copinho mesmo. E que o sabor não chega nem perto de um brigadeiro tradicional, mas pra quem não pode ingerir leite de origem animal, está ótimo!

Eu já usei outros leites condensados de origem vegetal, como o de soja, que é horrível, e o de amêndoas, que é gostoso mas muito caro. Também tem leite condensado de côco, mas fica o sabor de côco no seu doce. (Eu ainda uso acento, e vou continuar usando! Rsrs)

Então decidi fazer em casa com aveia em flocos. E ficou muito bom! Dá pra fazer muitas receitas que pedem leite condensado, até mesmo o tão desejado brigadeiro de festa, enrolado no granulado. Veja aqui a minha receita: (https://alergiazero.blog/2022/09/02/brigadeiro-vegano-e-sem-gluten/)

O leite condensado de aveia fica com essa corzinha mais escura por causa da aveia, mas o sabor é bem neutro, a aveia não sobressai e a textura fica no ponto pra fazer qualquer docinho de festa. Eu uso o açúcar refinado, por ser mais fino, mas pode usar o demerara também que não vai interferir nem no sabor nem na textura.

Além do delicioso brigadeiro dá pra fazer vários outros docinhos: beijinho, bicho de pé, olho de sogra… Dá pra fazer palha italiana, fudge, bombom de travessa… E o que mais você quiser!

O bom é que você pode fazer antes e deixar na geladeira, dura bem… É só deixar num recipiente bem vedado com filme plástico.

Então pega a sua panela e vamos pro fogão!

Você vai precisar de:

  • 80g de aveia em flocos
  • 170g de açúcar refinado
  • 125ml de água quente

Modo de preparo:

  1. Coloque os ingredientes no liquidificador e bata muito bem.
  2. Passe o creme por uma peneira e aperte com as costas de uma colher pra ficar bem lisinho.
  3. Leve ao fogo e mexa para engrossar um pouco, até ficar na consistência de leite condensado. Cuidado pra não engrossar demais, pois a aveia tem essa característica, e lembrando que no dia de fazer o doce escolhido, esse leite condensado vai voltar pra panela e cozinhar mais um pouco!
  4. Espere esfriar e guarde em um vidro esterilizado e tampado na geladeira, até o dia que for usar. (No máximo 5 dias).

Rende um pouco mais de 250g

Nhá-benta

Popularmente conhecido por Teta de nega, Dan-top ou pelo nome original flødebolle, o Nhá-benta é um doce feito de merengue ou marshmallow (massa de gelatina com clara de ovo) e cobertura de chocolate crocante e a versão original tem uma base feita de um biscoito waffe fininho.

Esse doce foi criado em 1950, pela Kopenhagen. Antes de ser Nhá-benta, também já foi chamado de Pão-de-açúcar e Sinhá-moça.

Muitos tentam copiar a versão da famosa chocolateria, mas em vão. O marshmallow aveludado da marca é incomparável.

Bom… Aqui a proposta é outra. Um marshmallow sem ovo, mas com a textura macia e aveludada que as claras em neve proporcionam. Para conseguir esse resultado nós usamos aquafaba, que é o caldo do cozimento do grão de bico. Esse ingrediente maravilhoso e subestimado faz milagres na confeitaria vegana.

Com ele é possível fazer bolos fofinhos, merengues, suspiros, mousses, pavlovas (veja receita aqui: https://alergiazero.blog/2019/11/02/pavlova/ ) e outras receitas que pedem o uso de claras de ovo.

Com a vantagem de não deixar cheiro de ovo, nem gosto de grão de bico!

Se você costuma cozinhar grão de bico em casa, comece a guardar o líquido do cozimento no congelador e você  vai ter esse substituto de claras sempre a mão. Reduza o líquido do cozimento até ficar na consistência  grossinha da clara de ovo. Separe porções de 100ml e congele. Você também pode usar o liquido do grão de bico em caixinha, este já vem na consistência correta. É super prático. Mas prefira cozinhar o grão de bico em casa se você tem problema de pressão alta, pois o grão de bico em caixinha tem alto teor de sódio.

Quando for bater, use bem gelado, assim ele “monta” bem mais rápido.

Coloque gotinhas de essência de baunilha quando estiver batendo, se a preparação for doce.

Ah… Você precisa usar uma batedeira, pois leva uns 5 minutos para o aquafaba ficar no ponto de castelo. E o aquafaba tem a grande vantagem de não desandar se você bater muito, como acontece quando usamos clara de ovo. E também não solta liquido depois de alguns dias! Não é demais?!

Para o marshmallow ficar aveludado eu uso açúcar de confeiteiro quando estou batendo o aquafaba. Ele também ajuda a dar estrutura para o merengue . E para se manter firme depois de pronto, adiciono gelatina sem sabor aos ingredientes. Eu uso a gelatina em folha, uma é suficiente para esta  receita. Mas é possível usar a gelatina em pó também. Um terço do envelope deve dar.  E pra quem é vegano, pode substituir a gelatina por agar agar.

A casquinha de chocolate eu fiz na forminha de silicone usada para fazer bombom, dessas que você põe uma dentro da outra, como nos ovos de Páscoa.  Assim a casquinha fica bem fina. Se você não tem dessas forminhas, pode usar copinhos descartáveis de café, é só pincelar camadas finas de chocolate.

Eu usei chocolate 50%  e 70% cacau, sem glúten e sem leite de vaca. Eu não gosto de chocolate fracionado, então tive que “temperar” o chocolate para o doce não derreter na mão depois de pronto. Para temperar o chocolate, siga a orientação da embalagem, pois cada chocolate pede uma temperatura diferente.

Mas se você não gosta do trabalho de temperar o chocolate, pode usar o fracionado. É só derreter e está pronto para usar.

Eu não usei waffe na base do doce,  porque é difícil achar uma bolachinha sem glúten do tamanho da minha forminha, e  eu estava com preguiça de fazer uma bolachinha só pra isso. Mas não fez falta nenhuma.

Primeiro eu preparei as forminhas com o chocolate. Depois fiz o marshmallow. Retirei as capinhas de chocolate das forminhas e recheiei com o marshmallow. E tampei o fundo com chocolate derretido. Coloquei sobre papel manteiga e levei pra gelar.

Prontinho! Ficou delicioso! Tão bom quanto o original, só que sem deixar um rim na loja! Rsrs.

Eu já imaginei até com outros sabores! Mousse de chocolate, branco com caramelo, de café…

Se é possível imaginar, é possível fazer! 😉

Ingredientes:

  • 150g de chocolate 70% cacau
  • 50g de chocolate 50% cacau
  • 100ml de aquafaba bem gelado ( já reduzido e coado)
  • 50g de açúcar de confeiteiro
  • 1/2 colher de café de essência de baunilha
  • 1 folha de gelatina dissolvida em 2 colheres de sopa de água ( corte a folha em pedacinhos e deixe de molho na água, depois leve ao microondas por 20 segundos.

Modo de preparo:

  1. Siga as orientações da embalagem para derreter e temperar o chocolate.
  2. Passe o chocolate derretido nas forminhas e leve à geladeira para endurecer. A camada de chocolate deve ser bem fina. Se não estiver usando as forminhas duplas de bombom, pincele o chocolate somente duas vezes no copinho escolhido.
  3. Coloque o aquafaba na tigela da batedeira e bata até parecer claras em neve.
  4. Adicione a baunilha. Bata mais um pouco.
  5. Adicione o açúcar de confeiteiro aos poucos e continue batendo, até estar bem firme e acetinado.
  6. Retire as capinhas de chocolate das forminhas e preencha com o marshmallow. Pode usar um saco de confeitar para facilitar o trabalho.
  7. Feche o fundo das forminhas com as sobras do chocolate derretido.
  8. Coloque os doces sobre papel manteiga e leve à geladeira novamente.
  9. Depois de firme, embrulhe cada Nhá-benta em papel alumínio.
  10. Conserve na geladeira se estiver muito calor.

Rende entre 10 e 12 Nhá-bentas, dependendo do tamanho da sua forminha.

Massa de pizza sem glúten

Quem não gosta de pizza?

Minha filha ama! Então eu sempre tenho uma massa pré assada no congelador. É muito prático. Basta colocar a cobertura e terminar de assar.

E essa é até agora a melhor massa de pizza sem glúten que já experimentei. E não foram poucas… Foi um conjunto de fatores que me fez chegar nesse resultado: o mix de farinhas correto, a fermentação adequada… Tudo isso rendeu uma massa leve, equilibrada e muito saborosa.

Antigamente eu usava fermento biológico seco no preparo das minhas massas, mas eu não gostava do sabor forte de fermento que sobrava nas pizzas e pães, então comecei a usar o Poolish.

Poolish é um pré-fermento que consiste na mistura de partes iguais de farinha e água (por peso) com uma pequena quantidade de fermento biológico comercial (seco ou fresco). Esta mistura é então fermentada (em um recipiente tampado) em temperatura ambiente por um longo período de tempo, que varia de 4 a 12 horas, quanto menos fermento usar, mais horas é preciso para fermentar, e consequentemente o pão vai ter um sabor mais intenso.

Esse tipo de fermentação confere às massas um sabor mais equilibrado e facilita a digestão dos pães e pizzas.

Quando a temperatura ambiente não está muito propícia à fermentação, eu improviso uma estufinha com uma caixa de isopor e uma bolsa de gel aquecida. Funciona bem. É só verificar de vez em quando e se necessário aquecer mais a bolsa de gel. A temperatura dentro da caixa vai ficar adequada para o fermento ativar.

Depois de algumas horas o Poolish é então adicionado ao restante dos ingredientes para fazer a massa da pizza.

O Poolish você prepara e usa no dia, depois de fermentar por algumas horas. Eu prefiro usar o Poolish porque não faço tantos pães assim, senão usaria o Levain, que é um fermento natural que você vai alimentando por vários dias. Mas só com o Poolish você já consegue uma excelente massa. Os pães ficam com a casca crocante e miolo macio. E a massa de pizza fica leve com as bordas crocantes.

Quando o pão está no forno, e o aroma começa a se soltar, parece até que a gente está numa padaria!

E a digestão é muito mais fácil, pois vai pouquíssimo fermento para iniciar o processo.

Para a massa de pizza, deixo fermentar por até 4 horas. É o suficiente para uma massa equilibrada e saborosa.

Eu gosto de usar uma parte de farinha de arroz e uma parte de farinha de grão de bico no Poolish porque aí a massa ganha uma corzinha. Mas é possível usar qualquer farinha sem glúten para a fermentação.

Comece preparando o fermento pela manhã. E no começo da tarde misture o fermento já ativado com os outros ingredientes. Deixe a massa crescer na estufinha ou em um lugar protegido de vento, pode ser dentro do microondas com um recipiente de agua quente se o dia estiver frio. No começo da noite abra a massa numa assadeira de alumínio e pré-asse a massa. Quando for jantar é só colocar a cobretura e voltar ao forno.

Muito simples e deliciosa!

Ingredientes do fermento Poolish:

  • 30g de farinha de arroz
  • 30g de farinha de grão de bico
  • 1g de fermento biológico seco
  • + ou – 60g de água

Modo de preparo:

Misture todos os ingredientes num recipiente de vidro bem limpo*. Misture bem, deve ficar como um mingau grosso. Se for preciso adicione um pouquinho mais de água. Tampe com filme plástico sem apertar muito, e deixe fermentar em local protegido, por 4 horas.

Ingredientes para a massa de pizza:

  • 100g de farinha de arroz
  • 30g de polvilho doce
  • 30g de fécula de batata
  • 30g de amido de milho
  • 3g de goma xantana
  • 20g de azeite
  • 10g de açúcar
  • 5g de sal
  • 80g de Poolish
  • + ou – 100ml de água morna

Modo de preparo da massa de pizza:

  1. Quando o fermento estiver pronto, misture todos os ingredientes, amassando bem com as mãos. Sove a massa um pouco, ela é mais mole que a tradicional, mas é maleável.
  2. Faça uma bola e coloque numa tigela coberta com filme plástico.
  3. Deixe crescer em local protegido de corrente de ar, pode ser na estufinha de isopor com uma bolsa térmica ou dentro do microondas. Deixe crescer bem, por mais ou menos 3 horas.
  4. Passado o tempo de crescimento, retire o ar da massa.
  5. Abra a massa em uma forma de pizza enfarinhada com farinha de arroz . Espalhe a massa com as mãos untadas de azeite. Deixe a borda mais alta. Polvilhe as bordas com fubá se quiser que a pizza fique com um aspecto mais rústico. Essa etapa é opcional. Na foto deste post eu não polvilhei fubá nas bordas.
  6. Leve ao forno pré-aquecido à 230ºC por uns 10 minutos, para secar a massa. Retire do forno e coloque a cobertura escolhida. Volte ao forno para terminar de assar.

Na foto é uma pizza de 6 fatias porque eu fiz uma receita maior que rende duas pizzas. Mas esta receita rende uma pizza grande de 8 fatias.

P.S.: A massa pode ser congelada depois de pré-assada.

* Como a receita pede apenas 1 grama de fermento, pode ser difícil pesar, já que a balança começa a mostrar apartir de 3 gramas. Então pese as farinhas e sem zerar a balança coloque o fermento, aumentando apenas 1 grama no peso das farinhas.

Biscoitos recheados

Biscoito ou bolacha? Esse dilema é antigo..

Não que importe tanto assim, mas a diferença nos termos está basicamente no modo de preparo. Enquanto a bolacha é sempre seca, o biscoito pode ser seco ou mais úmido. Outra diferença é que a bolacha é sempre achatada. Ambos são feitos de farinhas de cereais, açúcar, gorduras ou leveduras.

A palavra biscoito tem origem francesa (bis coctus) e significa cozido duas vezes . Dessa maneira obtinha-se uma massa bem seca que conserva-se por muito mais tempo.

Foram os gregos que misturaram mel, leite e canela à receita do pão egípcio, criando assim uma das receitas mais apreciadas da antiguidade, pois o delicioso “pão” doce podia ser levado nas longas viagens que não estragariam. Os romanos contribuíram com a construção de fornos melhores e os biscoitos ficaram ainda mais crocantes.

A industrialização do biscoito começou na Europa em meados do século XVII, particularmente na Inglaterra, onde foi adicionado essências, chocolate ou chás à receita, e logo tornou-se sucesso de vendas.

O biscoito recheado é uma criação mais recente da indústria americana, onde dois biscoitos são unidos por um recheio doce, geralmente feito de açúcar e gordura vegetal.

E já sabemos que quanto mais processado um produto é, menos saudável ele fica. E assim aconteceu com os históricos biscoitos que já salvaram tantos esfomeados durante séculos e hoje carregam a fama de vilões da alimentação saudável.

Sem dúvida, com tanto açúcar, gorduras duvidosas, essências exacerbadas, sabor artificial, corantes e conservantes… Não tem como ser um inocente biscoito.

Mas isso é culpa da indústria, que para baratear o produto, usa os piores ingredientes na composição dos alimentos.

Com excessão de uma marca ítalo/germânica, que faz deliciosos produtos sem glúten, mas com um preço indigesto, quase todos os biscoitos do mercado são intragáveis.

Já os biscoitos caseiros, podem ser muito saudáveis e gostosos, como os biscoitos desse post! Mesmo contendo açúcar na receita, eles são bem integrais. O açúcar é o mascavo, que contém minerais, a aveia é a laminada, rica em fibras. A gordura é a de côco, que contém Ácidos Graxos de Cadeia Média, que apesar de ser uma gordura saturada, é de fácil metabolização pelo organismo. O recheio é feito somente de chocolate 50% e leite vegetal.

Então é possível sim comer um biscoito muito gostoso com qualidade nutricional.

Ficam crocantes, com sabor de chocolate de verdade e com um recheio perfeito!

Eu gosto de usar a aveia laminada, que depois passo pelo processador, pois assim ficam pedacinhos de aveia na massa. Mas se você preferir, pode usar farinha de aveia bem fina.

Na massa do biscoito pode ser usado qualquer leite vegetal, mas no recheio tem que ser um leite vegetal mais rico em gordura, como o leite de amêndoas ou o leite de côco integral, senão o recheio fica seco.

Nesta receita eu usei um pouco de farinha de amêndoas, eles ficam crocantes na medida certa. Eu também já fiz só com farinha de aveia, ficam mais duros, mas ainda ficam gostosos. Neste caso, troque a farinha de amêndoas por farinha de aveia na mesma proporção e adicione mais 1 colher de óleo de côco à massa.

Com a massa pronta, faça bolinhas e achate-as na altura de 2 mm direto na assadeira untada, use um cortador para deixar todos do mesmo tamanho. Não esqueça de deixar um espaço de pelo menos 2 cm entre os biscoitos. Se for fazer os biscoitos com recorte na parte de cima, faça metade sem recorte e metade com recorte, a estrelinha pode juntar-se a massa ou ser assada. Ficam bonitinhas!

Depois de assados e frios, prepare o recheio . Junte um biscoito inteiro e um com recorte com uma porção de 1 colher de chá do recheio. Quando todos estiverem recheados, guarde-os em um pote ou vidro com tampa.

Essa receita rende 24 deliciosos biscoitos recheados. Eu fiz o biscoitinho de cima com recorte de estrelinha usando um cortador de biscoito pequeno, ficam bem bonitos!

Te garanto que vai fazer sucesso!

Ingredientes da massa:

  • 70g de farinha de amêndoas
  • 140g de farinha de aveia (passe a aveia laminada pelo processador para obter uma farinha mais integral)
  • 1 pitada de sal
  • 1/4 de colher de chá de fermento químico
  • 70g de açúcar mascavo ou açúcar de côco
  • 30g de chocolate em pó
  • 2 colheres de sopa de óleo de côco derretido
  • 4 colheres de sopa de leite vegetal ( amêndoas, aveia ou arroz)

Ingredientes do recheio:

  • 200g de chocolate 50% cacau picado ou em pastilhas
  • 2 colheres de sopa de leite de amêndoas ou leite de côco integral

Modo de preparo da massa:

  1. Misture todos os ingredientes secos.
  2. Adicione o óleo de côco e misture bem formando uma farofa.
  3. Adicione o leite vegetal e misture bem.
  4. Faça bolinhas e na assadeira untada com óleo de côco, achate-as na espessura de 2 mm. Deixe um espaço de 2 cm entre os biscoitos.
  5. Use um cortador de biscoitos de 4 cm de diâmetro para deixar todos os biscoitos iguais. Remova as retalhos e volte-os à massa para serem usados novamente. Continue o processo até acabar com a massa. Vai ser preciso usar 2 assadeiras de 30/40cm.
  6. Use um cortador de 1,5 cm de diâmetro para fazer o recorte do biscoito de cima (opcional) Faça o recorte em metade da quantidade de biscoitos. Se você conseguiu fazer 20 biscoitos, faça o recorte em 10.
  7. Asse à 180ºC por mais ou menos 10 minutos. Não deixe eles corarem demais, senão ficam amargos. Eles saem do forno ainda macios e quando esfriarem ficam crocantes.
  8. Deixe esfriar numa grade.
  9. Una 2 biscoitos com uma colher de chá de recheio.

Modo de preparo do recheio:

  1. Derreta o chocolate no microondas por 30 segundos. Mexa e repita até derreter bem.
  2. Adicione o leite de côco ou de amêndoas ( em temperatura ambiente) e misture até adquirir uma conscistência firme.
  3. Está pronto para rechear os biscoitos.

Rende 24 biscoitos recheados.

Quer saber mais sobre a história dos biscoitos? Veja aqui: https://www5.pucsp.br/maturidades/sabor_saber/biscoito_bolacha.html

Limonada de lavanda

Pra começo de conversa… Essa limonada é muito gostosa e refrescante! E ainda tem essa cor  linda!

A lavanda, além de perfurmar uma infinidade de coisas, também é usada na homeopatia; suas flores são usadas em chás e decocções para aliviar dor de cabeça, insônia e ansiedade.

Também já foi e é muito usada na culinária para perfumar e saborizar assados.

Num dia quente essa limonada é perfeita!

Se você tem filhos pequenos, faça com eles, pois acontece uma reação química quando se  acrescenta o suco de limão ao chá de lavanda. A bebida ganha essa cor linda quando misturada com o ácido do limão. A criançada adora ver a “mágica” acontecer.

Ah… Se puder use limão siciliano fica muito melhor.

Eu uso adoçante Stevia na limonada, mas fique a vontade pra usar o seu preferido ou açúcar.

Saúde!!!

Imgredientes:

  • 1 litro de água
  • 4 colheres de sopa de lavanda seca
  • Suco de 3 limões Siciliano
  • Adoçante ou açúcar a gosto.
  • 2 xícaras de chá de pedras de gelo

Modo de preparo:

  1. Coloque a água para ferver.
  2. Quando ferver, desligue o fogo e acrescente as flores de lavanda.
  3. Cubra com um pano e aguarde até que esfrie.
  4. Coe o chá e adicione o suco de limão.
  5. Adoce à gosto e acrescente as pedras de gelo.

Nhoque sem glúten

Com certeza uma das opções mais lembradas quando pensamos em comida afetiva é um delicioso prato de nhoque. Esse prato que tem cara de domingo aquece até o mais gélido dos corações.

Gnocchi em italiano significa pelota. São pelotinhas de massa cozidas em água fervente e servidas com molho.

O prato tornou-se popular na Itália, mas tem sua origem no Oriente Médio. Acredita-se que os romanos, em suas andanças pelo mundo, levaram a receita para a Itália.

Durante a idade média, com a escassez de farinha, o prato serviu de alimento para os mais pobres. Sobras de pão duro e um pouco de farinha eram misturados com água formando uma papa.

Depois foi a vez do milho acrescentar mais valor nutricional à receita. Nascia o gnocchi de polenta.

A batata só entrou na lista de ingredientes no século XVI e deixou as pelotinhas mais macias. E desde então nunca mais parou de ser usada para preparar o nhoque.

No Brasil, a iguaria italiana chegou com os imigrantes e logo conquistou o paladar dos brasileiros, principalmente dos paulistas.

Esse prato, ao mesmo tempo que é singelo, pode apresentar-se com inúmeros sabores. A massa pode levar não só batatas, mas também mandioca, como na receita desse post. Eu gostei muito do sabor suave que a mandioca acrescentou à massa. Pode ser ainda mandioquinha, batata doce, espinafre, abóbora e o que mais a criatividade mandar.

Aceita uma diversidade de molhos, como o de calabresa dessa receita, ao sugo, à bolonhesa, molho de queijos, com espinafre, com cogumelos… E por aí vai.

A massa tradicional é feita com farinha de trigo, ovos e batatas, mas eu posso te garantir que a massa sem glúten fica muito superior à tradicional, e não leva ovos. As pelotinhas ficam firmes e macias ao mesmo tempo. São muito fáceis de modelar e não grudam na bancada e nas mãos.

Você pode simplesmente fazer os rolinhos e cortar em pedacinhos. Mas se quiser fazer com um formato bonitinho, assista ao videozinho, onde eu mostro como fazer. É tão fácil que a minha filha de 11 anos me ajudou a modelar as pelotinhas.

Eu sugiro que você prepare o molho antes e deixe reservado, assim não vai te sobrecarregar na hora de fazer as pelotinhas.

Depois de prontas as pelotinhas, o cozimento é bem rápido, a água deve estar fervendo para receber os nhoques. Assim que boiarem, estão prontos. Então é só colocar o molho e servir.

Buon appetito!

Ah… Tem a historinha do nhoque da sorte, servido todo dia 29, mas eu não vou contar aqui porque tem vários sites na internet que contam. Então se você quer conhecer digita lá no Google e boa leitura!

Ingredientes:

  • 250g de mandioca cozida (Eu usei da Vapza, mas você pode cozinhar antecipadamente). Retire os fios que ficam no meio da mandioca.
  • 450g de batata inglesa, cozida de preferência no vapor para não ficarem muito aguadas.
  • 80g de fécula de batata
  • 150g de farinha de arroz
  • 1 colher de chá de sal
  • 1 colher de sopa de azeite
  • 1 pitada de cúrcuma ( é bem pouquinho mesmo, só pra dar uma corzinha)

Para o molho de calabresa:

  • 250g de linguiça calabresa cortada em pedacinhos
  • 1 cebola média cortada em pedacinhos
  • 2 dentes de alho picados
  • 1 colher de sopa de azeite
  • 600g de tomates pelados passados pelo mixer ou processador ou liquidificador
  • 1 colher de chá de sal
  • Folhas de manjericão para finalizar o prato
  • Queijo parmesão ralado na hora ou queijo vegano ralado caso tenha alergia ao leite de vaca (opcional)

Modo de preparo:

  1. Comece pelo molho: Refogue o alho e a cebola no azeite.
  2. Acrescente a calabresa e refogue mais.
  3. Junte o preparado de tomates.
  4. Deixe reduzir com a panela tampada em fogo baixo.
  5. Mexa de vez em quando e acrescente o sal.
  6. Reserve.

Prepare a massa:

  1. Passe as batatas e a mandioca pelo espremedor ou amasse-as com um garfo.
  2. Numa tigela, misture as batatas e a mandioca com a farinha de arroz, a fécula de batata, o azeite e o sal e a cúrcuma. Misture bem.
  3. Faça uma bola com a massa e corte em seis partes.
  4. Com a bancada polvilhada com farinha de arroz, faça um rolinho com 2 cm de espessura com cada parte.
  5. Corte em pedacinhos de 2 cm e junte-os numa assadeira polvilhada com farinha de arroz. (Assista ao video para ver como deixar os nhoques bonitinhos)
  6. Quando todos os nhoques estiverem modelados, cozinhe em pequenas porções em água fervente. Retire-os da água quando boiarem.
  7. Conforme forem cozinhando, coloque -os numa travessa.
  8. Acrescente por cima o molho de calabresa e folhas de manjericão na hora de servir.
Veja aqui como modelar os nhoques

Rendimento: 4 porções

Tempo de preparo: 1 hora e 30 min

Salada de brócolis e beterraba com molho de tahine e mix de sementes

Para aproveitar a colheita da horta, fiz esta salada linda e colorida!

Usei brócolis Português porque já estava bom de colher e as beterrabas colhi ainda novinhas. A vantagem de ter uma horta é que você pode comer até as folhas dos brócolis e da beterraba. Aliás, os talos da beterraba refogados ficam uma delícia.

Mas se você comprar bem frescos também vai ficar muito bom.

A primeira coisa que chama a atenção nessa salada são as cores vibrantes dos vegetais e do molho. Primeiro a gente come com os olhos, não é?

Depois, quando a salada vai para o prato, o aroma amantegado e rico das sementes despertam o olfato.

E então, a mistura de texturas e sabores: adocicado, crocante, macio, tostado, amantegado…Fazem uma festa na boca!

Ingredientes simples transformados num prato delicioso!

Já ficou salivando? Então vamos lá!

As beterrabas ficam melhores assadas, pois concentram melhor o sabor, a cor se intensifica e não perdem vitaminas como no cozimento. Asse-as no dia anterior, e guarde-as na geladeira, assim quando forem para o prato de salada, estarão geladinhas.

Os brócolis podem ser cozidos no vapor rapidamente, para não perderem a cor e a crocância. A variedade Ninja também fica ótima na salada.

O molho de tahine (pasta de gergelim) é um espetáculo à parte! Aromático, saboroso e com esse amarelo maravilhoso da cúrcuma. E ainda é muito nutritivo, pois a cúrcuma, tem propriedades anti inflamatórias e anti oxidantes. Na Índia é usada há muitos anos e é a responsável pelo amarelo do Curry. ( Se quiser saber mais sobre esse condimento mágico, acesse aqui: https://www.tuasaude.com/curcuma/ )*

Misture tahine, cúrcuma em pó, sal, pimenta do reino moída na hora, suco de limão e água. Esse molhinho você pode fazer e guardar num vidro com tampa, na geladeira, e usar em outras saladas. Pode guardar até 4 dias seguramente. Mas tenho certeza de que não vai durar tanto, porque você vai acabar com ele bem antes! Rsrs.

Ainda acrescentei um mix de sementes que confere mais sabor, crocância e um aroma delicioso. Prepare antes também e guarde em um vidro com tampa.

Você pode colocar em todas as suas saladas e assim vai sempre ingerir nutrientes importantes para a saúde, como o ômega 3 presente na semente de linhaça. Na semente de abóbora você encontra também ômega-3, além de fibras, antioxidantes e minerais como o ferro e o magnésio. A semente de girassol, é rica em gorduras saudáveis, proteínas, fibras e antioxidantes. As  sementes de gergelim são ricas em antioxidantes, lignanos, vitamina E e outros micronutrientes que garantem diversas propriedades para a saúde.

Coloque as sementes para tostar levemente, na frigideira . Comece com as sementes de abóbora e girassol. Depois acrescente a linhaça e o gergelim. O importante é sempre mexer ou saltear a frigideira até que as sementes estejam coradas, mas sem queimar.

Comer salada assim é fácil demais! Experimente!

Ingredientes:

  • 8 beterrabas pequenas ou 4 médias.
  • 1/2 maço de brócolis Português ou Ninja.

Para o molho:

  • 1 colher de sopa de tahine (pasta de gergelim)
  • 1 colher de chá de cúrcuma em pó
  • suco de 1 limão (qualquer um serve)
  • 2 colheres de sopa de água
  • sal e pimenta do reino à gosto

Para o mix de sementes:

  • 1/4 de xícara de chá de sementes de abóbora
  • 1/4 de xícara de chá de sementes de girassol
  • 1 colher de sopa de sementes de linhaça dourada
  • 1 colher de sopa de sementes de gergelim branco

Modo de preparo:

  1. Corte as beterrabas ao meio e asse-as embrulhadas em papel alumínio por 30 à 40 minutos ou até que estejam macias. Deixe esfriar, retire a pele, corte-as ao meio novamente e guarde-as na geladeira até o momento de usar.
  2. Cozinhe os brócolis no vapor rapidamente. Espere esfriar e deixe-os na geladeira.
  3. Prepare o mix de sementes: Na frigideira, coloque as sementes de abóbora e girassol, mexa sempre. Quando estiverem coradas e tostadas, acrescente as sementes de linhaça e gergelim. Espere esfriar e guarde-as num vidro com tampa.
  4. Prepare o molho: Junte tos os ingredientes e guarde-o num vidro ou molheira na geladeira.
  5. Monte a salada: Num prato coloque os brócolis, as beterrabas e regue com o molho de tahine** e distribua o mix de sementes por cima.

Serve 4 porções

* Compre a cúrcuma em lojas confiáveis e de preferência já embalado, pois à granel pode ter contaminação cruzada com o glúten. Também pode estar contaminado com metais pesados. Mas como não é um ingrediente caro, dá pra comprar de potinho. E rende muito! Experimente assar legumes no azeite e no final polvilhar a cúrcuma.

P.S.: A cúrcuma não deve ser cozida em altas temperaturas, senão perde seus efeitos nutricionais.

**O tahine também é usado para fazer o homus, aquela pastinha árabe de grão de bico. Se quiser ver a receita, tem aqui no blog, junto com o post de kibe assado: https://alergiazero.blog/2020/02/16/kibe-assado/

Manjar branco

Há quem ame e quem odeie essa sobremesa. Mas uma coisa é certa, todo mundo conhece. É um clássico dos almoços de domingo.

Essa sobremesa já foi bem diferente da que conhecemos hoje. Acredite se quiser, mas já foi salgada! Dá pra imaginar isso?  O blancmange, termo cunhado pelos franceses, foi levado à Europa pelos árabes, por volta do ano 1200. Era um prato muito nobre e quase sempre reservado aos doentes e debilitados. Uma porção de peito de frango cozido e esmigalhado era adicionado ao leite de amêndoas e engrossado com pó de arroz, pouco sal e um ingrediente muito raro na época: o açúcar, que tinha mais a função de remédio. Depois perfumava-se o manjar com água de rosas.

Durante muito tempo essa receita permaneceu assim. Foram os portugueses que trouxeram a receita para o Brasil, mas pela escassez de leite de amêndoas e fartura de leite de côco, a receita foi adaptada. Mais tarde com a introdução da Maizena no país, a receita sofreu nova adaptação.

E a versão como conhecemos com calda de ameixas, foi mais tarde trazida pelos imigrantes libaneses, que tem um doce chamado  Mahalabie, um creme com leite de amêndoas, amido de arroz, e uma calda de frutas secas, podendo ser ameixa ou damascos e água de flor de laranjeira. Leva ainda pistaches e  algumas receitas pedem cristais de almíscar .

No Brasil, a receita continuou a usar o leite de côco, mas foi acrescentado leite de vaca , amido de milho, muito açúcar e ameixa em calda.

A nossa receita volta a sua origem, com o  emprego do leite de amêndoas. Mas continuamos com uma porção do leite de côco, que deixa o manjar mais cremoso. Vai pouco açúcar na receita, pouco amido de milho e uma compota caseira feita com ameixa seca, muito mais saborosa que a ameixa em calda.

Muito simples de se fazer e com poucos ingredientes. A receita ficou perfeita, digna de ser chamada de:  ”O manjar dos Deuses”!

O  leite de amêndoas deixa  um sabor bem delicado. E  ainda acrescentei um pouquinho de essência de baunilha na falta da água de flor de laranjeira.

Mas também já fiz só com leite de côco e o sabor fica mais intenso. Faça o leite de côco em casa, é só bater no liquidificador côco seco in natura e água quente, depois coar num pano de trama fina e está pronto para usar. Não aconselho usar leite de côco de caixinha, é muito aguado.

Aí  vai de você gostar muito ou não de côco. De toda maneira, independente do leite vegetal que você usar, a receita leva uma garrafinha de leite de côco tradicional industrializado.

Eu nem coloco açúcar na compota, pois açúcar já não é remédio há muito tempo… E o manjar já é doce, mas se você gosta de sobremesa melada, pode adicionar 1 colher de sopa de açúcar.

Também é possível fazer o manjar com leite de aveia, tem receita aqui: https://alergiazero.blog/2019/01/26/leite-de-aveia-sem-gluten/

Se usar o leite de aveia, você consegue usar menos amido, pois o leite de aveia dá uma engrossadinha quando aquecido.  Então use metade do amido e veja se o manjar engrossa até alcançar a fervura. Qualquer coisa é só ir dissolvendo mais amido em um pouquinho de água e  ir acrescentando ao manjar, até ficar no ponto. Aqui você também pode pingar umas gotinhas de baunilha.

Se você torcia o nariz pra essa sobremesa, tenho certeza de que agora você vai olhar o manjar branco com outros olhos!

Experimente!

Ingredientes:

  • 400 ml de leite vegetal (amêndoas, côco ou aveia)
  • 200ml de leite de côco tradicional industrializado
  • 30g de amido de milho ( use menos se estiver usando leite de aveia)
  • 70g de açúcar refinado
  • Gotas de essência de baunilha, se estiver usando o leite de amêndoas ou o leite de aveia.

Para a compota de ameixa:

  • 200g de ameixa seca sem caroço
  • 250ml de água

Modo de preparo:

  1. Dissolva o amido em um pouco de leite vegetal, misture bem.
  2. Adicione o restante do leite vegetal, o leite de côco e o açúcar.
  3. Cozinhe mexendo sempre, até engrossar e ficar no ponto de um mingau.
  4. Retire do fogo e coloque o manjar numa tigela, que possa ficar dentro de outra  com água gelada. Mexa até esfriar completamente. Isso evitará a formação de película sobre o manjar.
  5. Despeje o manjar em um refratário ou distribua em taças.
  6. Leve para gelar, por pelo menos 2 horas.
  7. Enquanto o manjar esfria, prepare a compota:
  8. Corte as ameixas grosseiramente.
  9. Leve ao fogo junto com a água.
  10. Cozinhe mexendo as ameixas por uns 5 minutos, até que elas se desmanchem um pouco, mas não completamente.
  11. Espere esfriar e leve à geladeira.
  12. Sirva por cima do manjar.

Rende 4 porções de 200g

Se sobrar compota, leve-a ao fogo novamente com um pouquinho de açúcar e deixe reduzir, vai se transformar em uma deliciosa geléia.

Ou coma com iogurte grego, também fica muito bom!

História do manjar branco: https://entresabores.com.br/manjar-branco-um-prato-que-se-transformou-ao-longo-do-tempo/

Salada de quinoa

Eu amo quinoa! Nunca deixo faltar em casa. Uso pra fazer quibe assado (tem receita aqui no blog) e essa salada colorida, ótima para os dias quentes.

Essa salada de quinoa é um curinga na cozinha, vai bem com tudo!

É muito leve e nutritiva! E você fica saciado comendo uma saladinha! Muito bom não é?

Basta uma proteína grelhada e uma salada de folhas e você tem uma refeição completíssima.

A quinoa é conhecida por ser um super alimento. É rica em proteínas, fibras e minerais como cálcio, magnésio e ferro. Contém todos os 9 aminoácidos essênciais ao nosso organismo. Tem alto poder de saciedade, é rica em vitaminas e antioxidantes e ainda ajuda a reduzir o colesterol ruim!

A quinoa é um pseudocereal.

“Pseudocereais entende-se por grãos
semelhantes aos cereais por apresentarem
uma proporção aproximada em carboidratos,
lipídeos, proteínas e fibras comparado ao
trigo. Destacam-se pelo alto teor e qualidade
da proteína, com ausência de glúten,
possuindo algumas vitaminas e minerais em
maior quantidade” (AMAYA-FARFAN et al.,
2005).

“Pode-se afirmar que o perfil
aminoacídico da quinoa é muito superior aos
outros cereais. A quinoa apresenta outras
vantagens sobre os outros cereais, por possuir
quantidades elevadas de vitaminas como,
riboflavina, niacina, tiamina, B6, e minerais
como magnésio, zinco, cobre, ferro,
manganês e potássio” (BORGES et al., 2003).

Como você pode ver na foto, a salada é bem colorida.

Eu gosto de colocar vegetais de várias cores. Dessa maneira, você tem uma salada muito rica nutricionalmente.

Coloquei pimentão vermelho e amarelo, tomatinhos, salsa, picles de pepino, cenoura ralada, azeitona preta, azeite e sal. Mas fique a vontade para acrescentar o que mais você quiser. Às vezes eu acrescento talos de salsão picadinho, que acrescenta um frescor à salada.

Na hora de servir acrescente limão ou balsâmico se desejar.

http://www.ufrgs.br/sbctars-eventos/gerenciador/painel/trabalhosversaofinal/SAL130.pdf

Ingredientes:

  • 1/2 xícara de chá de pimentão vermelho (60g) cortado em quadradinhos de 1/2 centímetro.
  • 1/2 xícara de chá de pimentão amarelo cortado também em pedacinhos (60g)
  • 1/2 xícara de chá de cenoura ralada fina (50g).*
  • 1/2 xícara de chá de salsa picada (12g)
  • 1/2 xícara de chá de azeitona preta picada (75g)
  • 1/3 de xícara de chá de picles picados (60g)
  • 1/2 xícara de chá de quinoa em grãos (80g).
  • Sal, azeite e limão à gosto.

Modo de fazer:

  1. Coloque para ferver 600ml de água
  2. Quando ferver adicione os grãos de quinoa e abaixe o fogo.
  3. Deixe cozinhar por 10 minutos e escorra. Deixe cair água fria e esprema os grãos com as mãos.
  4. Coloque numa tigela e acrescente os demais ingredientes.
  5. Misture bem e sirva.

Rende 4 porções de 130g cada

Biscoito Digestive (tipo Calipso)

Digestive são biscoitos levemente doces, também  chamados de sweetmeal biscuits. A receita original levava bicarbonato de sódio que era considerado bom para a digestão, por isso o nome. Leva ainda uma boa quantidade de fibras, como a aveia.

Trata-se de um biscoitinho redondo rico em fibras e com pouco açúcar. Simples assim! Mas é a versão com uma fina camada de chocolate que mais faz sucesso.

No Reino Unido é o biscoito mais vendido e é muito apreciado na hora do chá.

Seja com chá ou o nosso velho e bom café com leite, o que importa é que são deliciosos.

Um biscoito levemente crocante nas bordinhas e macio por dentro, com a doçura na medida certa  e finalizado com uma camada deliciosa de chocolate meio amargo.

Muito simples  de se fazer, mas com um sabor intenso, esses biscoitos tornam o chá ou o café muito mais saborosos!

Ingredientes:

  • 110g de aveia em flocos triturada no processador ou farelo de aveia.
  • 50g de açúcar mascavo
  • 1/4 de colher de chá de sal
  • 1/4 de colher de chá de fermento químico
  • 2 colheres de sopa de azeite de oliva ou óleo de côco derretido.
  • 4 colheres de sopa de leite vegetal
  • 120g de chocolate 55% cacau para a cobertura

Modo de preparo

  1. Pré-aqueça o forno à 180ºC
  2. Unte uma assadeira ou use um tapetinho de silicone para por os biscoitos
  3. Misture todos os ingredientes secos.
  4. Adicione os ingredientes úmidos e misture bem.
  5. Faça bolinhas com 3 cm de diâmetro, coloque na assadeira e achate-as com os dedos úmidos.
  6. Asse por aproximadamente 20 minutos ou até que as bordas do biscoito estejam coradas. Não deixe corar demais, senão os biscoitos ficarão amargos.
  7. Retire do forno e deixe esfriar na assadeira por 5 minutos. Transfira os biscoitos para uma grade e aguarde esfriar completamente.
  8. Derreta o chocolate e pincele sobre os biscoitos frios.
  9. Leve ao freezer por 1 ou 2 minutos para endurecer.
  10. Armazene numa lata ou recipiente com tampa.

Rende 10 biscoitinhos.

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