Sim, é bolo de banana! Todo mundo tem uma receita favorita anotada no caderninho, não é?
Esse é o bolo dos americanos. É mais simples e denso. Quando digo simples, é que não vai cobertura ou recheio.
Assim como nós temos os nossos bolos simples, também chamados bolos de vó, que são assados em forma de buraco no meio, lá na terra do brownie e do cupcake, o bolo simples é assado na forma de pão, por isso o nome banana bread.
E claro, vai banana na massa. Mas é possível acrescentar outros sabores como nozes, passas, blueberryes e gotas de chocolate.
Acredita-se que o banana bread surgiu durante a Grande Depressão nos EUA, em que as donas de casa não queriam jogar fora as bananas já muito maduras. Deu muito certo e o bananabread passou a constar em vários livros de receita.
Esse bolo é muito úmido, macio e saboroso. Além de muito perfumado, por conta do casamento perfeito da banana com a canela.
A receita tradicional americana leva ovos e farinha de trigo. Mas foi totalmente possível substituir os ovos por “ovos de linhaça”, que simplesmente é um gel de farinha de linhaça e água. E no lugar da farinha de trigo, usei um mix de farinhas sem glúten.
A massa lembra um bolo integral de banana, mais denso, mas bem úmido.
O toque final é opcional: meia dose de Amaretto com mel. Hummm!!!
Ingredientes:
2 flex eggs (2 colheres de sopa=8g de farinha de linhaça dourada, dissolvidas em 6 colheres de sopa de água= 100ml)
1 xícara de chá de açúcar de côco ou demerara (223g)
1 xícara de chá de banana nanica bem madura amassada (170g)
1/4 xícara de chá de azeite de oliva (80ml)
1/2 xícara de chá de leite vegetal de sua preferência (150ml)
1/3 de xícara de chá de farinha de arroz (65g)
1/3 de xícara de chá de amido de milho (40g)
1/3 de xícara de chá de farinha de amêndoas (45g)
1/3 de xícara de chá de fécula de batata (55g)
2 colheres de chá de fermento químico (10g)
1 colher de chá de canela em pó (2g)
1/2 xícara de chá de nozes moídas (35g) ou 1/2 xícara de chá de chocolate picado ou gotas (50g)
1 pitada de sal
Modo de preparo:
Numa tigela, junte todos os ingredientes secos.
Adicione a banana amassada e os líquidos e misture bem.
Junte as nozes moídas ou o chocolate picado e misture delicadamente.
Despeje a massa em uma fôrma de pão ou em 2 fôrmas de bolo inglês somente untadas.
Asse à 240ºC por 40 à 50 minutos.
Espere amornar e retire da forma.
Deixe esfriar em uma grade.
Polvilhe canela ou chocolate em pó se desejar. Ou regue com Amaretto e mel, 1/2 dose basta.
P.S.: Neste post deixei as medidas em xícaras e colheres também. Eu prefiro usar uma balancinha de cozinha, pois na confeitaria qualquer grama a mais ou a menos faz diferença. Então se você não tem uma balança, use pelo menos as medidas padrão, você encontra as medidas de xícaras e colheres em qualquer loja de utilidades domésticas. Mas quando puder invista numa balança, não é tão caro e vale muito a pena!
Você já ouviu falar em comida afetiva ou confortfood?
Como o próprio nome diz, culinária afetiva é aquela que traz consigo afeto, sentimentos e lembranças. É a saudade em forma de alimento. É o desejo de voltar no tempo. É a comida de casa! Que conforta, que emociona!
Todos nós temos em nossa memória alguns pratos que lembram a infância: aquele macarrão feito aos domingos, o bolo de cenoura com chocolate, o bolinho de chuva… E tantos outros sabores que nos transportam para tempos tranquilos e que temos saudades.
Dentre as várias memórias de infância, o arroz doce é a sobremesa que eu mais gostava. O aroma de leite quente caramelizado invadia a casa e uma caneca com o doce quentinho polvilhado com canela aquecia meu coração nos dias frios de junho.
E é durante os meses frios que eu sinto vontade desse doce.
A minha mãe caramelizava o leite antes de por o arroz, e isso fazia toda a diferênça. Depois era só polvilhar canela! Era um carinho no estômago!
Tenho certeza que arroz doce era sobremesa em muitos lares brasileiros. Pois os ingredientes usados são comuns em qualquer casa.
Além do arroz, açúcar, leite e canela, é possível acrescentar ainda raspas de laranja, noz moscada ou uva passa.
Na minha versão, eu substituí o leite de vaca por leite de côco e leite de amêndoas.
Primeiro preparo um caramelo claro e acrescento o leite de côco misturado com outro leite vegetal, pode ser leite de arroz ou de amêndoas. A mistura de leite deve estar aquecida antes de ser colocada no caramelo. Então coloco o arroz pré cozido. Acerto o açúcar e deixo cozinhar mais alguns minutos. Polvilho com canela e está pronto!
Eu gosto do arroz doce mais durinho, então cozinho o arroz até ficar al dente, ainda firme. Mas ainda assim ele fica cremoso.
Se você preferir mais molinho, coloque mais 1/2 xícara de chá de água no cozimento.
E você? Qual a sua comida afetiva preferida?
Ingredientes:
1 xícara de chá de arroz branco cozido em 2 xícaras de chá de água.
1 xícara de chá de açúcar para o caramelo.
+ 1/4 de xícara de chá de açúcar para adoçar mais, se necessário.
200ml de leite de côco integral (de garrafinha mesmo)
350ml de leite de amêndoas ou outro leite vegetal de sua preferência.
Canela em pó para polvilhar.
Modo de preparo:
Cozinhe o arroz na água. Reserve.
Aqueça a mistura de leite.
Numa panela coloque o açúcar, deixe em fogo baixo e espere caramelizar. Assim que o açúcar estiver todo derretido ( na cor bege escuro) e começar a liberar fumaça, acrescente a mistura de leite.
Mexa até desmanchar todo o açúcar.
Acrescente o arroz cozido.
Mantenha em fogo baixo mexendo de vez em quando.
Acrescente mais açúcar se desejar.
Está pronto quando o doce estiver cremoso.
Polvilhe canela e sirva.
Depois de frio você pode guardar na geladeira, e se quiser comer quentinho é só aquecer no microondas.
Esse bolo definitivamente combina com a hora do café!
Úmido, macio e cheio de sabor!
Aqueles que não apreciam café que me desculpem… E felizes daqueles que amam café! Esse bolo é muito bom!
Seja ele simples ou com uma calda de chocolate ou caramelo.
Assado em uma forma de bundtcake, fica lindo na mesa! Simples, combina com o café da tarde. Com calda, combina com festa!
Sugere-se que o nome “bundt” é derivado do Bundkuchen alemão (que é chamado no sul da Alemanha e Áustria por Gugelhupf, e na Suíça por Gugelhopf), que é um bolo em formato de anel, assado numa forma de buraco no meio. Há formas lindas, que confere ao bolo um visual bem atrativo. As de cobre são lindas para decorar a cozinha. Há até quem colecione essas formas! Pena que são caríssimas!
Eu tenho uma única forma de silicone. É ótima! Não gruda nada! E é bem acessível! Você encontra bem fácil pra comprar. E se você não tiver uma forma decorada, usa aquela simplesinha ou uma de pudim. O sabor vai ser o mesmo!
E convenhamos… colecionador é softword para acumulador organizado. Deixemos as coleções para os museus! Como você já deve ter adivinhado, é um bolo que vai café na massa. E combinado com o creme de leite vegetal (usei o de aveia) resulta no sabor de capuccino. Eu não coloquei canela na massa, mas dá pra polvilhar depois, no bolo pronto. Foi uma amiga que me falou do bolo cappuccino, só que de massa tradicional, com farinha de trigo, ovos e leite. É claro que eu tinha que testar sem glúten, sem ovos e sem leite…
O primeiro ficou bom de sabor, mas não cresceu muito. O segundo subiu muito rápido e depois murchou… O terceiro cresceu bem, manteve-se no lugar e ficou muito gostoso.
Esse bolo fica úmido na medida certa. Mas não vai óleo nos ingredientes. Em vez de óleo, eu uso creme de leite de aveia. Você pode comprar um creme de leite vegetal ou fazer o seu. Tem receita no blog, é só seguir o link lá em baixo.
Também dá pra substituir por leite de côco de garrafinha. Honestamente, eu ainda não fiz com esse ingrediente. Já usei em outros bolos e não teve alteração de sabor, então acredito que não fará diferença. O importante é usar uma fonte de gordura emulsionada, que é o caso do creme de leite e leite de côco.
É importante passar as farinhas pela peneira, pra não ficar gruminhos no bolo. Só a farinha de amêndoas que é grossa e não dá pra peneirar.
O café solúvel também precisa ser peneirado, deve ficar bem fino pra misturar bem com a massa.
De resto é um bolo muito fácil de se fazer, não precisa nem de batedeira… É só misturar tudo muito bem.
Pronto! Aqui estou eu para compartilhar com vocês! Experimente servir com uma colher de doce de leite de côco* ou Nutella caseira (quer fazer a sua? Veja aqui: https://alergiazero.blog/2020/03/08/nutela-caseira/)
Ingredientes:
150g de farinha de arroz
100g de amido de milho
40g de farinha de aveia
40g de farinha de amêndoas
220g de açúcar demerara
13g de fermento químico
2g de bicarbonato de sódio
15g de café solúvel passado por uma peneira
200g de creme de leite vegetal** ou 200ml de leite de côco tradicional.
220ml de água
Modo de fazer:
Passe pela peneira todos os ingredientes secos, menos a farinha de amêndoas. Misture todos muito bem.
Adicione o creme de leite vegetal e a água.
Misture tudo muito bem.
Coloque a massa (fica mais líquida que a tradicional) numa forma untada.
Leve para assar em forno pré aquecido à 240ºC.***
Asse por 35 a 40 minutos. Espete um palito, se sair limpo, está pronto.
Espere esfriar um pouco e desenforme.
*Tem doce de leite de côco pronto para comprar em lojas de produtos naturais.
Fazer pão em casa é como fazer mágica! Junta-se farinha, fermento e água e obtém-se o alimento mais democrático que existe…Não há casa que não tenha um pedaço de pão na mesa!
É estimado que o pão tenha surgido há 12 mil anos, na Mesopotâmia, juntamente com o cultivo do trigo. Os pães eram feitos de farinha de cereais misturada com o fruto do carvalho.
Antes de ser utilizada para fazer o pão, a farinha de diversos cereais era usada na preparação de sopas e mingaus. Depois, passou-se a adicionar à farinha outros ingredientes, como mel, azeite doce, mosto de uva, tâmaras esmagadas, ovos e carnes moídas, formando-se bolos, que teriam precedido o pão propriamente dito. Esses bolos eram cozidos sobre pedras quentes ou sob cinzas. Consta que a utilização de fornos de barro para o cozimento de pães remonta ao VII milênio a.C., pelos egípcios. Aos egípcios também é atribuída a descoberta do uso de líquido fermentado à massa para torná-la mais leve e macia.
E fazer pão sem glúten é uma mágica ainda mais elaborada! Mas quando a gente vê o resultado, vale a pena todas as tentativas!
Nesse pão, todos os ingredientes usados são bem comuns, a diferença deste com os outros tipos de pães sem glúten é o tempo de fermentação. Para conseguir esse pão delicioso, você precisa deixar a massa pelo menos uma noite na geladeira. Ela vai ficar mais firme e vai ser possível assá-la sem a necessidade de uma forma. O pão inteiro vai ficar com uma casquinha crocante, característica principal de um pão artesanal.
E o sabor! Ah, o sabor é muito parecido com o de um pão tradicional. Ainda comparando com a mágica…Você vai ficar muito surpreso!
Pra começar, você precisa fazer o mix de farinhas. Junte todas as farinhas e guarde num vidro. Fica muito mais prático na hora de misturar os demais ingredientes. Eu gosto de fazer o meu mix, porque assim sei o que contém nele, mas você pode tentar fazer com um mix comprado, existe ótimas misturas de farinhas no mercado. Mas sinceramente, não sei como vai ficar, pois eu não fiz esse pão com mix comprado.
Com o mix de farinhas à mão, adicione os outros ingredientes e amasse bem. Pode ser à mão mesmo. Eu fiz assim! Mas se você tiver uma batedeira com pás de bater massa de pão, pode usar.
Amasse, amasse, amasse! Role a massa na tigela, amasse mais, brinque com a massa! Quando todos os ingredientes estiverem bem agregados e for possível formar uma bola com a massa, cubra a tigela com um plástico e deixe em local protegido para fermentar.
Eu costumo deixar a tigela dentro de uma bolsa térmica e ainda coloco uma bolsinha de gel (dessas de usar em dor muscular) aquecida dentro da bolsa térmica. Isso simula uma “estufa” e mantém a temperatura ideal.
Você também pode deixar a tigela dentro do microondas ou num armário com um recipiente de água quente.
Ou só embrulhe a tigela num pano de prato e deixe dentro do forno desligado.
Quando a massa estiver bem crescida, isso leva entre 1 hora e meia à 3 horas, guarde na geladeira por pelo menos 12 horas. A massa pode ficar na geladeira por até 7 dias. Quanto mais tempo ficar, mais crocante fica a casquinha e mais gostoso o pão.
Experimente na primeira vez, assar o pão depois de 12 horas de descanso da massa. E outra vez, deixe descansar na geladeira por 3 dias, assim você percebe a diferênça na massa.
No dia de assar o pão, retire a tigela da geladeira e novamente coloque a tigela em local protegido e aquecido, com a bolsa térmica ou com outra fonte de calor. A massa que ficou na geladeira e perdeu um pouco do volume, vai crescer mais um pouco . Espere 1 ou 2 horas, mantendo o local em que está a massa sempre aquecido.
Agora a surpresa: Eu asso o meu pão na Airfryer (fritadeira elétrica sem óleo)! Por que? Porque ela chega numa temperatura bem baixa, que o meu forno não alcança. Pães sem glúten precisam ser assados com temperatura baixa para que o centro do pão fique bem assado.
A Airfryer ainda tem o ar quente que vem de cima. Isso ajuda a deixar a casquinha do pão bem crocante.
Mas já assei este tipo de pão muitas vezes no forno mesmo. Você pode usar uma panela de ferro, tipo “forno holandês” ou qualquer outra que tenha tampa e que possa ir ao forno. Coloque a panela para aquecer dentro do forno. Coloque o pão em cima de uma folha de papel manteiga, isso facilita na hora de por o pão dentro da panela quente. Use o papel manteiga como um lençol para transferir o pão para a panela. Não se preocupe, o papel não vai pegar fogo, talvez só fique um pouco escuro. Ele também vai te ajudar a retirar o pão da panela quente, retire segurando as pontas da folha de papel e coloque na grade pra esfriar.
Na Airfryer, leva em torno de 1h30min para assar. No forno convencional, leva menos tempo, mais ou menos 50 minutos com a panela tampada e mais 20 minutos sem a tampa.
Se você não tem a Airfryer nem uma panela que possa ir ao forno, não se preocupe, use uma assadeira e improvise uma tampa com papel alunínio. É só moldar a tampa em forma de um chapéu e cobrir o pão. Nos 10 minutos finais, retire a tampa e se necessário aumente um pouco a temperatura do forno.
Na Airfryer também use o papel manteiga para te ajudar a por o pão dentro dela. Ah…Pré-aqueça por 1 minuto à 80ºC e mantenha essa temperatura por 1h e 20 minutos. Se o pão já estiver levemente dourado, aumente a temperatura para 100ºC e deixe mais 10 minutos. Quando o pão já estiver com uma cor bem bonita, vire e deixe mais uns minutinhos, para endurecer o fundo do pão.
Retire o pão do forno ou da sua Airfryer e espere esfriar em cima de uma grade.
Mas não espere muito! Aproveita ele morninho e mate a vontade de um pãozinho com manteiga! Esse é sem dúvida o melhor pão sem glúten que você vai comer!
Aproveite também pra fazer uma bruschetta italiana, fica perfeito! Ou ainda para fazer aquela noite do fondue de queijo.
E se sobrar… faça pão na chapa no dia seguinte!
Primeiro faça o mix de farinhas sem glúten :
Para 5 xícaras de chá de mix:
336g de farinha de arroz
126g de amido de milho
105g de polvilho doce
98g de farinha de grão de bico
21g de fécula de batata
14g de goma xantana
Misture todas as farinhas e guarde num vidro com tampa.
Se desejar fazer mais quantidade do mix, é só dobrar as quantidades em gramas.
Agora vamos ao pão!
Ingredientes:
420g de mix de farinhas sem glúten
4g (1 1/2 colher de chá) de goma xantana*
1 tablete de 15g de fermento fresco para pão
1 colher de chá de sal
2 colheres de sopa de azeite
1 colher de sopa de mel
360ml de água morna
Modo de preparo:
Misture os ingredientes secos.
Adicione o mel e o azeite.
Dissolva o fermento na água e junte aos demais ingredientes.
Misture bem. Use a batedeira ou mexa bem com uma das mãos na tigela mesmo. Quando a massa estiver já bem misturada, unte as mãos com azeite e forme uma bola.
Volte a bola de massa para a tigela. Cubra com um plástico e deixe na sua “estufa” por 1h30 minutos à 3 horas. Ou até que tenha dobrado de tamanho.
Deixe na geladeira por pelo menos 12 horas. Podendo ficar até 7 dias.
Quando for assar, retire a massa da geladeira. Deixe novamente na sua estufa por 1 hora ou 1 hora e 30 minutos.
Se for assar na Airfryer basta pré aquece-la por 1 minuto já na temperatura de 80ºC. Coloque o pão no cesto da fritadeira com o auxilio do papel manteiga. Regule o temporizador para 60 minutos. E passado esse tempo coloque mais 20 minutos. Quando o pão já estiver levemente corado, coloque mais 10 minutos e aumente a temperatura para 100ºC. Vire o pão e deixe assar mais 1 ou 2 minutos. Está pronto. Retire da Airfryer e deixe esfriar numa grade.
Se for assar no forno, pré-aqueça-o à 110ºC. Coloque a panela com tampa dentro do forno e deixe por uns 5 minutos. Com a ajuda do papel manteiga, coloque o pão dentro da panela, tampe-a e volte a panela ao forno. Asse por 50 minutos. Retire a tampa e asse por mais 20 minutos. Assim que o pão estiver corado, desligue o forno, retire a panela e tire o pão com a ajuda do papel manteiga. Deixe esfriar numa grade.
Se for assar numa assadeira, faça o mesmo procedimento usando uma tampa de papel aluminio.
Fatie o pão quando estiver morno.
Guarde num saco plástico depois de frio.
*É isso mesmo. Mais essa quantidade além da porção que já tem no mix. O mix de farinhas sem glúten pode ser usado para fazer diversos tipos de pães e bolos. Mas nesse tipo de pão é necessário uma maior quantidade de goma xantana, é ela que vai dar elasticidade à massa.
Se você quiser aprender mais sobre pão artesanal sem glúten, tem ótimos livros. Um deles é este aqui:
Estamos no outono! E por aqui ainda temos castanhas portuguesas. Os ouriços que protegem as castanhas vão continuar caindo até o final da estação.
Uma ótima maneira de armazená-las para o ano todo, é congelar os frutos crús, conforme vão caindo.
A castanha portuguesa é um alimento saudável, por ser uma boa fonte de nutrientes essenciais, fonte de energia, proteínas que apresentam bom perfil de aminoácidos, fibras, minerais, vitaminas A, B1, B2 e B3. E possui baixo conteúdo de gordura.
Além de toda essa vantagem nutricional, é uma ótima opção para substituir a farinha branca nas preparações, pois não contém glúten.
Uma das receitas que mais gosto de fazer é esse bolo, que tem a cara do outono!
Depois de cozidas na panela de pressão, as castanhas são abertas e retira-se a polpa farinácea. Pode ser usado um processador para este trabalho, ou pode-se amassar a polpa com um garfo.
Ah…A receita pede 250g de polpa de castanha. Você deve cozinhar pelo menos 400g, pois algumas podem estar duras ou estragadas.
Dessa vez eu usei açúcar demerara para adoçar a massa, ele deixa o bolo mais clarinho. Mas já usei açúcar mascavo, e gosto muito. A massa fica mais úmida e escura.
Também gosto de usar chá Mate em vez de água, que ajuda a dar cor à massa.
Como a castanha portuguesa não contém quase nada de gordura, é necessário acrescentar uma. Eu não gosto de usar óleo em bolo, acho que fica untuoso… Prefiro usar uma emulsão, no caso creme de leite vegetal. Aqui usei creme de leite de aveia, que tem um sabor bem neutro . O bolo fica úmido e macio sem deixar a massa gordurosa. Tem receita de creme de leite de leite de aveia aqui no blog, veja aqui: https://alergiazero.blog/2021/04/23/creme-de-leite-de-aveia/
Esse é um bolo que demora um pouco mais pra assar, em torno de 40 à 50 minutos. Quando estiver levemente corado, espete um palito, se sair limpo, está pronto.
Eu usei uma forma de bundt cake. Formas assim deixam o bolo com uma aparência bem bonita. Eu uso uma de silicone, que não é cara e é ótima, não precisa nem untar. Mas se você ainda não tem uma, pode usar a forma comum de buraco no meio, você só precisa untar com óleo de côco.
Depois de frio, desenforme e polvilhe canela em pó ou sirva com mel. Mel combina muito com castanha portuguesa.
É um bolo que tem tudo a ver com outono, com o aconchego da cozinha e com uma xícara de chá.
Aproveite!
Ingredientes:
250g de castanha portuguesa, cozida e triturada
150g de farinha de arroz
45g de amido de milho
200g de açúcar demerara ou 150g de mascavo
15g de fermento químico
2g de bicarbonato de sódio
200g de creme de leite vegetal
250ml de chá Mate morno
canela em pó ou mel para servir
Modo de preparo:
Pré aqueça o forno à 240ºC.
Unte uma forma de bundt cake. Se for de silicone não precisa untar.
Misture todos os ingredientes secos.
Acrescente o creme de leite vegetal e o chá Mate morno.
Em muitas das minhas receitas de bolos, eu uso creme de leite vegetal. Não interfere no sabor e deixa a massa úmida e macia.
Bolos sem glúten precisam de algum tipo de gordura, senão a massa fica muito seca. Como não gosto de usar óleo na massa…acho que fica untuoso, dou preferência ao creme de leite vegetal.
Em algumas receitas é possível usar leite de côco, desde que o bolo não tenha sabor delicado, como o de laranja ou limão.
Já, creme de leite vegetal, como o creme de leite de aveia, que tem um sabor bem neutro, não interfere no sabor do bolo.
Existe algumas opções de creme de leite vegetal no mercado, feitos com soja ou arroz, mas nem sempre a gente encontra e o preço é bem salgadinho. Então, quando eu quero usar, faço o meu em casa.
Também dá pra usar em outras preparações, como num estrogonofe, lasanha ou num molho branco.
A aveia não contém quase nada de gordura, sendo assim é preciso acrescentar um óleo vegetal para adquirir a consistência de creme de leite. O óleo mais neutro é o de girassol ou soja. Eu uso o de girassol, já que a soja é causadora de muitas alergias.
Basta deixar a aveia sem glúten e em flocos hidratando durante a noite em água fria ou por duas horas em água quente. Bater no liquidificador ou mixer , junto com o óleo e coar. Pode ficar na geladeira por até 5 dias em um vidro tampado.
Ingredientes:
1 1/2 xícara de chá de aveia em flocos finos
2 xícaras de chá de água filtrada
2 colheres de sopa de óleo de girassol
Modo de preparo:
Deixe a aveia de molho na água durante a noite ou por 2 horas na água quente.
Coloque a aveia hidratada junto com a água e o óleo no liquidificador ou no mixer e bata bem.
Coe num tecido tipo voal ou num pano de prato limpo e aperte bem para obter o creme.
Guarde na geladeira num vidro com tampa.
Fica na consistência de creme de leite de lata quando em temperatura ambiente. E rende mais ou menos 500ml.
E o farelo que sobra, você pode usar pra fazer bolinhos de banana. Tem receita aqui no blog!
Sabe quando dá aquela vontade de bolo, mas você não quer fazer um bolo grande pra não correr o risco de comer inteiro? Então faz um bolinho de caneca! Mata a vontade e não tem perigo de comer um bolo inteiro de uma vez.
A história desse bolinho diz que ele surgiu na Inglaterra com o nome de Fairy cake (Bolo de fadas) e era feito em uma xícara. Mas foi nos EUA que o bolinho individual, assado direto na xícara, ficou famoso. Nascia o cupcake (Bolo de xícara) e desde então é o queridinho dos americanos. Com o tempo, passou-se a usar outras forminhas para assar o bolinho. E há algum tempo, foi resgatado pela população solteira, que não queria fazer um bolo inteiro ou uma receita grande de cupcakes.
E nós nos beneficiamos da idéia! Nem sempre a gente quer ir pra cozinha fazer um bolo grande, não é?
Também é bem fácil e rápido de fazer, você só usa uma caneca e o microondas. Nem louça pra lavar sobra! Oba!!!
Um docinho relâmpago que faz um afago no estômago!
Essa receita é de bolo de chocolate, mas é possível variar bastante… Pode ser um bolinho de baunílha, pode ser de café solúvel, pode ser de banana… E por aí vai!
Nesse bolinho, eu uso chocolate meio amargo picado, os pedaços derretem e fica cremoso no meio! Você pode substituir por gotinhas de chocolate ou granulado de chocolate , este último vai ficar menos cremoso, mas fica tão bom quanto com chocolate picado, só adicione 1 colher de chá de açúcar. Dá uma olhadinha lá no final do post… Tem receita pra fazer um mix e guardar num pote, pra quando você quiser fazer o bolinho com mais praticidade ainda!
E depois de assado, você ainda pode regar com uma cobertura de chocolate ou uma bola de sorvete de creme! Ai meu Deus!!! Corre lá fazer!!! Rsrs!
Ah! Não precisa por açúcar se você usar chocolate picado, porque ele já é bem doce. E o chocolate em pó também tem açúcar. Para o meu paladar ficou bom assim, mas se desejar, acrescente uma colher de chá de açúcar. Experimente e acerte de acordo com o seu gosto.
Ingredientes:
1 colher de sopa de farinha de arroz
1 colher de sopa de amido de milho
1 colher de sopa de chocolate em pó
2 colheres de sopa de leite vegetal
1/2 de colher de café de fermento químico
1 colher de sopa de chocolate meio amargo picado ou gotas de chocolate
Modo de fazer:
Coloque na caneca todos os ingredientes menos o chocolate picado.
Mexa bem e adicione o chocolate sem mexer muito, só afundando na massa.
Leve ao microondas por 1 minuto.
Espere esfriar um pouco para comer.
Se desejar coloque cobertura de sorvete.
Rende 1 bolo de caneca com capacidade de 150ml
Ah! Você pode fazer um mix e guardar num vidro, assim você vai ter sempre à mão um preparado de bolo de caneca. É só adicionar o leite.
Fica tão prático que até uma criança pode fazer, com a supervisão de um adulto é claro!
No caso do mix, use granulado de chocolate, ele vai se misturar melhor no mix de farinhas. E se desejar, adicione o chocolate picado ou as gotinhas na hora de preparar o bolinho.
Você vai precisar de:
1/2 xic de chá de farinha de arroz
1/2 xic de chá de amido de milho
1/2 xic de chá de chocolate em pó
1 colher de chá de fermento químico
1/4 de xic de chá de açúcar demerara
1/3 de xic de chá de granulado de chocolate. Use um granulado macio, que tem mais gordura.
Misture tudo e guarde num pote ou vidro com tampa.
Quando quiser fazer o bolo, coloque 1/3 de xic de chá do mix na caneca e adicione 2 colheres de sopa de leite vegetal. Misture bem e leve ao microondas por 1 minuto!
Tenho certeza que você vai adorar!
Você já fez bolo de caneca? Me conta qual o seu preferido!
O chocotone é uma invenção brasileira onde se usa a massa do panetone trocando as frutas cristalizadas por gotas ou raspas de chocolate.
Algumas versões levam recheio cremoso. De toda forma é um dos itens mais vendidos na época de Natal.
Eu acho que chocotone tem a cara da Páscoa! Então porque não apreciá-lo também nessa época?
Eu nunca gostei muito da receita industrializada de chocotone. Mas na falta de um produto sem glúten, sem leite e sem ovos, fui fazer um curso para aprender a fazer em casa. E para minha surpresa, gostei muito, mais que o panetone. Imagine uma criança que não pode comer um chocotone? Minha filha adorou e nunca mais parei de fazer!
Essa versão sem glúten é muito saborosa! A massa é molhadinha, com um toque de laranja e raspas de chocolate derrretido. Perfumado por uma essência caseira muito delicada e uma cobertura de chocolate branco especial para a Páscoa.
Quando eu aprendi a receita, achei muito complicada, cheia de pré-preparos e muitas etapas. Com o passar do tempo, fui simplificando a receita e hoje ela ficou muito fácil de se fazer. O único pré-preparo necessário é a pasta de laranja, também muito simples. Então é só juntar todos os ingredientes!
Vale muito a pena fazer esta receita! Eu faço o ano todo! Porque esperar o fim do ano para o que é bom?
Hoje em dia, eu faço este chocotone na forma de papel, mas na falta já fiz até numa lata de biscoitos ou na forma de bolo.
Eu faço a minha essência com licor de amêndoas, rum ou cognac, extrato de baunilha, casquinha de laranja, noz moscada e canela em pau. É só misturar os ingredientes e guardar num vidro fechado e deixar na geladeira.
Você pode usar a essência de panetone industrializada… Mas experimente fazer essa, dá pra usar em bolos, em biscoitos, em sorvetes, em recheios doces… Além de ser muito superior à essência comprada!
A pasta de laranja também pode ser usada no bolo de laranja. O sabor fica mais concentrado! Para fazer a pasta, é só cozinhar duas laranjas Pera na panela de pressão com água por 10 minutos. Escorrer, cortar ao meio e retirar as sementes e a parte branca no centro da laranja. Bate com casca no mixer, liquidificador ou processador. Guarda na geladeira, num vidro tampado, até a hora de usar.
O chocolate que eu uso é o de barra para cobertura. Escolha o seu favorito, sem glúten e sem leite. O chocolate branco da cobertura é o branco de leite de coco.
Eu já fiz a massa com as gotinhas de chocolate, mas achei que o resultado ficou melhor com raspas de chocolate meio amargo. Doce e chocolatudo na medida certa!
Prepare antes a essência e a pasta de laranja!
Essência:
1 colher de chá de extrato de baunilha
1/2 colher de café de noz moscada ralada na hora
1 unidade pequena de canela em pau
1 colher de chá de raspa de casca de laranja (retire a umidade em uma folha de papel toalha)
50ml de Amareto, rum ou cognac.
Misture tudo e guarde em um vidro na geladeira.
Pasta de laranja:
2 laranjas Pera
água até cobrir
Cozinhe as laranjas na panela de pressão por 10 minutos.
Escorra, espere esfriar e corte em quartos. Retire as sementes e a parte branca do meio.
Bata no liquidificador ou mixer até virar uma pasta. Guarde na geladeira, em um recipiente com tampa.
Como fazer o chocotone:
Ingredientes secos:
100g de farinha de arroz
80g de farinha de amêndoas
80g de farinha de coco clara
20g de polvilho doce
2g de goma xantana
5g de fermento químico
3g de sal
120g de açúcar demerara
10g de fermento biológico seco
5g de psyllium
50g de raspas de chocolate meio amargo
Para a cobertura:
100g de chocolate branco de leite de coco
gotas de chocolate, amêndoas laminadas e gomos de laranja.
Ingredientes líquidos:
100g de pasta de laranja
1 colher de sopa da essência
8g de farinha de linhaça hidratada em 50ml de água (hidrate antes de começar a juntar os ingredientes secos)
1 colher de sopa de vinagre de maçã
150ml de água morna
Modo de preparo:
Hidrate a farinha de linhaça
Junte todos os ingredientes secos na tigela da batedeira, menos as raspas de chocolate.
Acrescente os líquidos, menos o vinagre…
Bata até a massa começar a ficar pesada nas pás da batedeira. Acrescente o vinagre e bata mais um pouco.
Junte as raspas de chocolate e misture com uma espátula.
Coloque a massa em forma de panetone (de papel) untada com óleo de coco ou margarina. Se você não tiver a forma de panetone, use uma lata ou forma de bolo redonda, somente untada.
Deixe em local fechado para crescer, por 40 minutos ou até dobrar de tamanho. Pode ser dentro do microondas ou no forno. Deixe junto um recipiente de água quente, para manter o local aquecido.
Ligue o forno à 240ºC e asse por 40-50minutos ou até dourar a parte de cima.
Retire do forno e espere esfriar.
Se for colocar cobertura, retire o chocotone da forma de papel, rasgando as laterais.
Cobertura:
Derreta o chocolate branco em banho maria ou por 1 minuto no microondas (mexer a cada 15 segundos para não queimar)
Despeje no chocotone frio e decore com gotas de chocolate, amêndoas laminadas e gomos de laranja.
Nicecream é sinônimo de sorvete saudável! Não é pra menos, geralmente só vai frutas congeladas! Mas a gente vai inventando novas maneiras de servir esse refrescante invento.
Essa invenção é obra dos americanos, com o propósito de saborear um gelado mais saudável. E os veganos se apropriaram da receita, já que não leva nem leite nem ovos para fazer a sobremesa.
Chama-se Nicecream por ser uma versão “legal”, no sentido de saudável, do tradicional sorvete. A base é sempre com bananas Nanica bem maduras e congeladas. Então acrescenta-se frutas congeladas e outros ingredientes para saborizar a preparação. Entre eles: chocolate, manteiga de amendoim, caramelo, café, nozes… dá até pra fazer uma opção lowcarb com Whey Protein, desde que seja sem leite, sem ovo e sem glúten na composição!
Além de não levar leite como nos sorvetes tradicionais, também é livre de glúten.
Quem não tem alergia alimentar talvez nunca tenha percebido, mas a maioria dos sorvetes cremosos tradicionais, contém glúten. Então imagina a satisfação de uma criança ao saborear um cremoso nicecream de morango ou chocolate!
Eu já fiz de manga com maracujá, de morango, de chocolate, de capuccino… Basta ter bananas congeladas em rodelas no freezer e algumas frutas também congeladas.
Essa minha versão chamei de Happy nicecream! Ela é só para adultos porque vai licor.
Eu tinha mirtilos congelados… Ao natural essa frutinha não tem muita graça, é boa pra por no iogurte ou no overnight oats…
Coloquei as bananas congeladas no processador… Sim, é necessário um processador! Ou um liquidificador bem potente pra conseguir bater as frutas congeladas.
Adicionei os mirtilos e bati por alguns segundos… Eu não quis adicionar açúcar ou adoçante. No caso do mirtilo insípido, precisava adicionar um saborizante, então lembrei que tinha licor Creme de Cassis… Aquele que a gente usa pra fazer papaya com Cassis! Adicionei meia dose e bati novamente.
Adicionei mais na hora de servir. Ficou muito bom!!! E assim nasceu o Happy nicecream!
Já estou imaginando um Happy nicecream de capuccino com Baileys, de Pinacolada! Hummm!
Será que de caipirinha fica bom? Rsrs
Vamos à receita!
Ingredientes:
2 xícaras de chá de bananas Nanica congeladas em rodelas
1 xícara de chá de mirtilos congelados
1/2 dose de licor Creme de Cassis
Modo de fazer:
Coloque as frutas congeladas no processador e bata.
Acrescente o licor e bata até ficar cremoso.
Obs.: Se preferir o creme macio, sirva imediatamente.
Ou coloque o creme em uma forma ou conteiner de sorvete e deixe no congelador por 30 minutos. O creme vai ficar mais firme!
Se você gosta de beringela, esta receita é pra você! O antepasto perfeito! Acompanha uma variedade de pratos! Combina com praticamente tudo!
A beringela é o principal ingrediente desse antepasto conhecido no mundo todo. Foi pelos árabes que a beringela chegou à Sicília na Itália, e deu origem à diversos pratos deliciosos.
Há quem diga que a palavra caponata deriva de capouna, uma taberna onde os marinheiros se encontravam depois da pescaria, para beber e comer uma torrada coberta com um preparado de peixes e legumes.
Uma outra teoria mais antiga, sugere o modo de cortar os legumes: captos, que tem origem grega e significa corte.
Há ainda a lenda de que era o antepasto favorito dos capos, nome dado aos chefões da máfia, e estando na Sicília, a lenda se reforça mais ainda.
De toda forma, os italianos souberam fazer bom uso desse fruto super versátil. E a caponata arrebata corações no mundo todo!
A beringela é originária da Índia, mas se adapta bem ao cultivo em terras ensolaradas e climas tropicais. É rica em água e antioxidantes que atuam no organismo, prevenindo o envelhecimento precoce das células e doenças do coração, além de ajudarem no controle do colesterol. Apresenta vitaminas C, B1, B2 e B6 que favorecem o bom funcionamento do sistema imunológico, o equilíbrio hormonal e do fígado.
A berinjela também é fonte importante de minerais, como o cálcio, fósforo e ferro, que contribuem para a formação dos ossos e dentes, construção muscular e coagulação do sangue. Como o legume é rico em fibra alimentar, ele aumenta a sensação de saciedade e auxilia na melhoria do trânsito intestinal. Com baixo valor calórico, a berinjela é considerada uma boa aliada nas dietas.
A caponata de beringela é um acompanhamento perfeito para vários pratos, faz bonito como entrada numa refeição ou até para aquele dia da preguiça que você não sabe o que fazer para o jantar… Basta a caponata, uma salada, alguns queijos, um salame fatiado, um vinho e boa companhia!
Na minha versão não vai tomates e sim pimentões, que não soltam muito líquidos e não deixam a caponata aguada.
Vai ainda azeitonas pretas, nozes e passas. Aí você me pergunta se pode retirar as passas…Pode, a preparação é sua! Mas não fica tão gostosa. O mágico desse antepasto é a explosão de sabores e texturas na boca. Tem o picante da beringela, o salgado e ácido da azeitona, o crocante das nozes e o adocicado das passas. Tudo isso junto é que o faz tão bom!
Ah! Não economize no azeite! Além de deixar o antepasto mais gostoso, tem a função de conservar. Você pode deixar vários dias na geladeira, desde que num recipiente tampado.
azeite o quanto baste, pelo menos 1/2 xícara de chá
sal a gosto
Modo de preparo:
Descasque as beringelas. Corte-as ao meio no sentido do comprimento. Coloque a parte reta deitada na tábua e corte em fatias finas no sentido do comprimento. Depois corte em tirinhas no sentido da largura. Reserve. Compre beringela a mais, pois as vezes vem uma ou outra bichada.*
Corte o alho em pedacinhos ou esmague. Reserve.
Corte a cebola e os pimentões em pedacinhos. Reserve.
Corte a azeitona em pedaços. Reserve.
Esmague as nozes para quebrá-las em pedacinhos. Eu coloco num saco plástico e bato com o martelinho de carne. Reserve.
Refogue o alho em 2 colheres de sopa de azeite.
Adicione a cebola e refogue.
Adicione os pimentões e refogue mais um pouco.
Junte as tirinhas de beringela e mexa até murchar. Acrescente mais azeite.
Desligue o fogo.
Adicione as passas, as azeitonas, as nozes e a salsa.
Salgue e experimente.
Regue com mais azeite.
Espere esfriar e guarde na geladeira.
*Como escolher beringela
Escolha as mais firmes, mas não duras. Beringela dura é beringela madura, com muita semente.
Devem ter cor levemente roxa. As escuras também já estão maduras.
Por fim, examine-as em busca de furinhos. Significa que estão bichadas.
Mas se por ventura, você for sorteado com beringela bichada, corte fora as partes ruins e seja feliz, pois os bichos nos mostram que não tem veneno ali.